“Esta autêntica "salgalhada" nos transportes marítimos em Cabo Verde entrará certamente para a História. E para os manuais de Economia, estudada em Faculdades do mundo inteiro”, é desta forma que o economista santantonense Paulino Dias se referiu, numa publicação feita no Facebook, ao novo contrato de concessão dos transportes marítimos.
Para o PAICV, novo contrato de concessão dos transportes marítimos, desta vez sem concurso, sem concorrência e sem nenhuma exigência do Estado demonstra que o Governo tem culpas no cartório.
O MpD apoia o aumento das tarifas de transportes marítimo de passageiros e viatura. Tanto é que o seu secretário-geral, Luís Carlos Silva, disse hoje em conferência de imprensa que a medidas “é necessária para garantir a sustentabilidade financeira do sector”.
O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição) disse hoje que o Governo continua “sem norte” na definição de uma política de transporte marítimo que sirva o País e os cidadãos “da melhor forma”.
O Governo de Cabo Verde vai pagar anualmente 6,6 milhões de euros (727.749.000$00) à Cabo Verde Interilhas (CVI), concessionária do serviço público de transporte marítimo interilhas de passageiros e carga, segundo a revisão ao contrato de concessão, que entra hoje em vigor.
O Governo actualizou o quadro tarifário de transporte marítimo de passageiros e de carga, anunciando um aumento de 20% para passageiros nacionais e 80% para os cidadãos não residentes que entra em vigor esta quinta-feira.
O PAICV exigiu hoje do Governo “responsabilidade, transparência e seriedade” para com a concessionária dos transportes marítimos e acusa o executivo de obrigar a ASA a contrair “um empréstimo superior a 12 milhões de dólares para comprar um avião”.